Fim da tarde de 4ª-feira, 10/08/2022, e eu admiro o espetáculo: o sol poente lança sua luz acima, a um aglomerado de nuvens que se abriam num leque rajado, na maior parte muito escuras, mas entremeadas de faixas brancas. E a luz vermelha do pôr do sol simplesmente cria no céu um painel rubro-negro!... Ou, para quem estava em Niterói, na área do Rio de Janeiro, mais parecia uma vibrante bandeira flamenguista. Em suma, era, evidentemente, um céu campeão!...
E, para ser mais rápido, tratei de pegar o celular e fazer logo as primeiras fotos!... Estas já ficaram chocantes, achei. Mas, apesar da lente grande-angular, não consegui abranger na foto o completo arco de nuvens. Pois, fui buscar minha camerazinha esperta de mão (que já doei para a SFF todo meu antigo equipamento profissional): na vertical, com a sua lente de ângulo mais aberto, quase alcancei o limite superior da nuvem...
A cor se explica: este vermelhão vesperal (ou matinal) se tornou uma constante, mundo a fora, desde janeiro de 2022, efeito de grande erupção vulcânica nas ilhas Tonga, lá longe, no Pacífico. Só que desta vez havia outro fundamental elemento na composição da imagem, a grande faixa de nuvens. Anunciava que as condições climáticas locais logo atingiriam outro patamar, que era a ponta de lança de um ciclone, ou ao menos as suas bordas, e que, vindo do Sul, trazia uma frente fria com fortes ventos e ressacas no mar.
O tal ciclone chegou, provocou alguma (pouca) destruição, as ondas atacaram, os ventos uivaram nos morros (e prédios), mas, felizmente, nada foi tão grave, nem tudo foi ruim ou perigoso.
Em compensação, criou esta oportunidade de fazer um registro fotográfico que, a muitos, pareceu marcante, forte e, principalmente, belo!
Super, sempre se SUPERando em belas imagens e textos brilhantes!👏🏿👏🏿👏🏿
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