Quem não sabe das diferenças de recursos entre as pessoas, nesta sociedade em que vivemos?
Todas elas, ricas (poucas) ou pobres (muitíssimas) são, afinal, parte de um sistema totalmente baseado na desigualdade, que é simplesmente uma forma de sustentar as vantagens e privilégios (legais?, justos?) dos dominadores históricos do país.
Todas elas, ricas (poucas) ou pobres (muitíssimas) são, afinal, parte de um sistema totalmente baseado na desigualdade, que é simplesmente uma forma de sustentar as vantagens e privilégios (legais?, justos?) dos dominadores históricos do país.
E um dos objetos fundamentais de expressão e fixação desta tragédia social é, entre tantas outras, a casa, a residência, o local de moradia.
Daí, esta série Casas Impróprias, que, muito modestamente, vai no sentido de, ao menos, perceber, estranhar, reconhecer o, digamos, desconforto desta situação.
São tantos exemplos, há tanto material nesta linha, mas esta é ainda uma série a ser construída, que deve e precisa ganhar prioridade, foco.
Assim como o próprio tema, na medida em que tantos brasileiros passam às vezes a vida toda lutando pela construção ou acesso às suas casas próprias, não às impróprias.
Assim como o próprio tema, na medida em que tantos brasileiros passam às vezes a vida toda lutando pela construção ou acesso às suas casas próprias, não às impróprias.
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