O atento fotógrafo Lew Moraes publicou foto meio assustadora de um
emaranhado de fios num poste da favela da Rocinha, e se disse espantado por
estas "confusas ligações" funcionarem, observando ainda que não
querem mudar...
Também tenho observado essas coisas, mas não sei se este tipo de emaranhado deva ser creditado ao local, uma favela. Esta semana mesmo fotografei esta espécie de “palmeira artificial”, em Icaraí, bairro nobre de Niterói. E, pouco antes, na área do Centro, a foto de uma aglomeração de cabos e fios, um verdadeiro caminho de rato (digo, de mico) entre dois postes.
Há muitos desses intrincamentos por aí, verdadeiras (?) “peças artísticas”, rolos (em vez de novelos) que não se sabe de onde vêm e para onde vai, criados por empresas de energia, de mídia etc. As mesmas que reclamam tanto (reconheçamos, com razão) dos roubos de fios e cabos.
Não entendo bem esta lógica da absurda sobreposição (e enrolação) de fios e cabos... Imagino que formem uma "reserva técnica", um "estoque acessível", disponível ali para, nas redondezas, fazer substituição (ou emendas) em caso de roubos etc..
Mistérios empresariais... Talvez exagerem um pouco no volume da reserva... Ou "esqueçam" de tirar os fios & cabos já inúteis...
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