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A mágica do olhar - Foto: Guina Araújo Ramos, 30/09/2025 |
terça-feira, 30 de setembro de 2025
97. A mágica do olhar
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
96. Rolos sem fim
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Rolos sem fim - Foto: Guina Araújo Ramos, 21/09/2025 |
O atento fotógrafo Lew Moraes publicou foto meio assustadora de um
emaranhado de fios num poste da favela da Rocinha, e se disse espantado por
estas "confusas ligações" funcionarem, observando ainda que não
querem mudar...
Também tenho observado essas coisas, mas não sei se este tipo de emaranhado deva ser creditado ao local, uma favela. Esta semana mesmo fotografei esta espécie de “palmeira artificial”, em Icaraí, bairro nobre de Niterói. E, pouco antes, na área do Centro, a foto de uma aglomeração de cabos e fios, um verdadeiro caminho de rato (digo, de mico) entre dois postes.
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Rolos sem fim - Foto: Guina Araújo Ramos, 21/09/2025 |
Há muitos desses intrincamentos por aí, verdadeiras (?) “peças artísticas”, rolos (em vez de novelos) que não se sabe de onde vêm e para onde vai, criados por empresas de energia, de mídia etc. As mesmas que reclamam tanto (reconheçamos, com razão) dos roubos de fios e cabos.
Não entendo bem esta lógica da absurda sobreposição (e enrolação) de fios e cabos... Imagino que formem uma "reserva técnica", um "estoque acessível", disponível ali para, nas redondezas, fazer substituição (ou emendas) em caso de roubos etc..
Mistérios empresariais... Talvez exagerem um pouco no volume da reserva... Ou "esqueçam" de tirar os fios & cabos já inúteis...
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
95. O real da luz na base do virtual
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Luz no virtual - Foto: Guina Araújo Ramos, 02/09/2025 |
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
94. No rumo das luzes
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No rumo das luzes - Foto: Guina Araújo Ramos, 30/07/2025 |
Todo dia tem sentido, tem direção, tem rumo: é a vida.
A gente há que se encontrar nas linhas que indicam o futuro enquanto relembram o passado.
A alternância das luzes é o contínuo sinal de que outro tempo brilhante virá.
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# 94 in #FotoLíteroGrafia, série Luzes Legais.
Niterói, 2025.
93. A luz em risco
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A luz em risco - Foto: Guina Araújo Ramos, 27/08/2025 |
Há sempre um risco na passagem do tempo, por mais luminoso que seja o momento.
A luz, pode até parecer que se perderá numa noite, mas o tempo deixa, nas cores de cada presente, sinais do futuro.
Outra luz virá, e tão lúcida será que alumiará um mundo melhor do que o do tempo passado.
--
# 93 in #FotoLíteroGrafia, série Luzes Legais.
Niterói, 27/08/2025, 17:35h.
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
92. De sola no decalque
Esperando a
hora de a gente sair e fazer umas compras, me encostei na cama e, já com
o tênis de caminhadas, apoiei a sola do pé sobre a perna (a outra, é
lógico) logo abaixo do joelho.
Fiquei mexendo no celular e eis que, na hora de sair, percebi ter feito um decalque na pele!
Merecia
emoldurar e por na parede, mas, percebendo ser impossível fixar a "obra
de arte" por muito tempo, me satisfiz com um registro fotográfico.
O que, afinal, me apetece, assim como fico contente ao descobrir, de repente, essas artes casuais...
91. Painéis carentes
quinta-feira, 31 de julho de 2025
90. O avião da barca
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O avião da barca - Foto: Guina Araújo Ramos, 30/07/2025 |
Niteroiense
adotado, não deixo de ir ao Rio ao menos umas duas vezes por mês. E de
barca, felizmente, o que me dá sempre chance de fazer alguma foto
interessante.
Aos poucos, passei a fazer uma espécie
de plantão, me colocando na janela sempre do lado voltado para o Pão de
Açúcar. Neste ponto de vista, meu interesse passa pela paisagem, pelas
plataformas de petróleo estacionadas na baía e, muito especialmente,
pelas descidas e subidas de aviões no Santos Dumont.
Fazer
esta foto se tornou um exercício de paciência e intuição. Quando o
avião sobrevoa a barca e vai aterrissar, a foto depende de um muito
rápido reflexo. Consegui muito poucas boas fotos...
Desta
vez, início da noite, fazendo frio, antes de mais nada tratei de me
sentar junto a uma janela fechada. Mas, imediatamente me arrependi... O
vidro estava muito sujo: eu via muito mais o interior do que o exterior
da barca.
Pensei numa estratégia: sabia que encostar
o celular no vidro diminuiria as interferências na imagem. O problema é
que o lance é muito rápido! Quando o avião roncou lá por cima da barca,
mal tive tempo de apoiar o celular no parapeito e bater a foto,
precisava pegar o avião ainda no ar.
E fiquei até
surpreso com o resultado... Como estávamos no mesmo eixo (eu, o avião, a
pista iluminada, o Pão de Açúcar), até que isto compensou a baixa
luminosidade da cena e a rapidez do movimento do avião. Daí, o passo
final foi fazer algum tratamento e dar um corte na imagem.
Gostei, ficou um tanto ou quanto impressionista...
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Da série "Encontros Sensíveis"
domingo, 27 de julho de 2025
89. A Lua e a espantosa Terra
Na chegada da noite, nossa discreta Lua espiona o espantoso mundo que o ser humano construiu na face da Terra...
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Da série Luzes Legais
[No celular, para ver a Lua, clique na foto]
sábado, 19 de julho de 2025
88. Soberbo pôr-de-sol
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Soberbo por do sol - Foto: Guina Araújo Ramos - Niterói, 17/07/2025 |
Hoje, certamente, neste 17 de julho, o poente comemora o Dia Nacional de Proteção às Florestas!
Enquanto isso, muitos seres humanos, mais uma vez, expõem a sua inconsequência, desprezo mesmo, em relação à preservação do Meio Ambiente.
Em especial, os brasileiros, representados hoje pelos deputados que aprovaram na madrugada o “PL da Devastação”...
segunda-feira, 30 de junho de 2025
87. Lua afiada
A Lua, no que é Nova, só tem a ganhar!
Parece tímida, desce para o escuro da noite, mas deixa, no corte afiado, a certeza de que vai crescer e vai voltar!
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Niterói, 28/06/2025, 21:29h.
Foto feita com celular Motorola Edge 20 Pro (já antigo...), com seu zoom quase máximo.
domingo, 29 de junho de 2025
86. Moicano prateado
Cabelo de criança hoje é elaborado, mas antigamente era rebelde. Por exemplo, o meu: começava em um redemoinho à direita no alto da cabeça e caía em ponta sobre o olho direito. Acho até que por isso enxergo melhor do esquerdo...
O tempo passa, o corpo vai mudando, os fios vão caindo, a gente até se alegra de ter cabelos brancos, é melhor do que não tê-los... Passa também a vaidade, ao menos no meu caso, de caprichar no penteado: a infância não passou ainda de todo para mim.
Todo corpo (ou todo ser) faz a sua própria arte, e eis que um dia, numa parada na rua, um rapazola comentou: "aí, coroa, gostei do moicano!"... Foi quando percebi a forma que, à minha revelia, meu cabelo assumia. Custei foi a entender a causa do fenômeno...
Agora, acho que tenho uma teoria. Acordo de manhã e vejo meu moicano no espelho. Ora, só pode ser porque, alternando no sono a cabeça de um lado para o outro, a pressão no travesseiro vai esculpindo cada lado do cabelo: de manhã está pronto o penteado!
Indica também a necessidade de outro movimento artístico: cortar o cabelo!... O que, graças à minha "personal cabeleireira", já foi devidamente providenciado. A foto é de um pouco antes.
sábado, 28 de junho de 2025
85. O Sol é lição
A prepotência humana também se exprime na forma.
Constrói
por linhas retas, se impõe por pontas de lanças, se fecha no quadrado
dos ângulos. E não só porque lhe é fácil. Muito mais pela sensação de
domínio, prazer que deturpa o mundo.
As formas comuns da natureza são circulares, se expandem esféricas: a realidade é um sem fim de curvas sem fim.
Uma compreensão que o humano, aos poucos, se observa, terá: todo dia o Sol refaz a lição.
84. O Sol é rumo
83. O Sol é ouro
Nosso ouro é o Sol.
A riqueza é de todos:
em todo lugar o Sol está.
A sombra ressalta a luz,
a lâmpada ajuda a lembrar:
o Sol é ouro em todo lugar!
quinta-feira, 19 de junho de 2025
[82] Passado fantasma
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Palácio Tiradentes - Foto: Guina Araújo Ramos, 18/06/2025 |
Lá dentro, passados tantos dramas políticos, ganhos marotos e traições populares, a abandonada excelência do passado deve ter virado um breu.
E o Tiradentes ali, coitado, passado, olhando pro outro lado...
--
Palácio Tiradentes
Rua Primeiro de Março, Centro, Rio de Janeiro.
Ex-sede da ALERJ, Assembleia Legislativa do Estado do Río de Janeiro.
terça-feira, 17 de junho de 2025
[81] A "aranha" de "arame"
A
lindíssima Ópera de Arame, uma das maiores atrações da cidade de
Curitiba, é o tipo do lugar que o turista, casual ou não, não pode
deixar de conhecer. Parece uma "aranha" de "arame", algo assim, mas é muito mais sólida do que isso. E há que reparar nos detalhes, que é uma construção da
maior criatividade.
Para se ter noção do que é,
leia-se o Wikipedia: "Seu nome deriva do estilo construtivo, feito de
tubos de aço e estruturas metálicas, coberto com placas transparentes de
policarbonato, lembrando a fragilidade de uma construção em arame.".
Um
paraíso para fotógrafos agitados ou aflitos, fiz muitas fotos... Mas aí
vai, numa tentativa de síntese, apenas uma. O melhor é ir lá ver ao
vivo.
Com o "detalhe" de que foi construída em meio a um lago artificial que se formou na base de uma antiga pedreira...
segunda-feira, 16 de junho de 2025
[80] Enfiada na cidade
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Enfiada na cidade - Foto: Guina Araújo Ramos - Curitiba, 21/05/2025 |
[78] Luz enquadrada
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Luz enquadrada-1 - Foto: Guina Araújo Ramos - Curitiba, 2025 |
Ainda não é (e não será tão bonito assim) o sol que nascerá quadrado nas celas dos golpistas de 2022...
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Luz enquadrada-2 - Foto: Guina Araújo Ramos - Curitiba, 2025 |
quinta-feira, 8 de maio de 2025
[77] O papel no pedaço
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O papel no pedaço - Foto Guina Araújo Ramos, 2025 |
[76] Nó de rabiola
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Nó de rabiola em sacos plásticos - Foto Guina Araújo Ramos, 2025 |
Nunca fui um bom “soltador de pipa” ou seja lá que nome tenha ou tivesse. Até que debicava um pouquinho e até conseguia cortar uns e outros com uma pipa sem vergonha, mas realmente eu era meio sem jeito pra coisa.
Os coleguinhas lá em Brás de Pina, percebendo minha incompetência, me convenceram de que eu era muito bom em fazer cortante, o também chamado cerol, especialmente naquela tarefa em que você fica esfregando um paralelepípedo, na calçada, em cima de pedaços de vidro até moer completamente e transformar tudo em pó (de vidro, cortante). Daí pra diante, a tarefa de misturar com cola (de madeira) e tal, nisso eu também não era muito bom, e na escola mesmo nunca fui bom em química... Mas ainda ajudava a passar o cortante na linha, esticada em várias voltas entre dois postes ou árvores da rua.
Das coisas mais úteis que aprendi nessa escola infantil da vida foi fazer nó de rabiola. Sim, porque rabiola eu curtia fazer, era uma espécie de artesanato ou arte. Você dobra o papel a jeito, várias dobras, faz um corte a tesoura e consegue longas tiras de papel fino, o mesmo da pipa. Prende a linha, vai dando nós de rabiola e em cada laçada coloca uma tira do papel. Colocada a tira de papel na laçada, estica a linha: o papel não sai mais. Pronto, estava feita a rabiola, um rabicho que dá equilíbrio à pipa.
Nunca imaginei que depois de velho descobriria uma grande utilidade para o nó de rabiola: fechar sacos plásticos. Funciona bem, tanto para carregar quanto para guardar no armário de casa.
O nó de rabiola facilita o fechamento do saco plástico, mas ainda mais a reabertura. É uma facilidade para abrir: puxando a ponta solta, o nó se desmancha por completo!
Muito melhor do que dar nó seco, comum, que este, mesmo que você o deixe frouxo, é muito enjoado na hora de abrir.
Quando tenho alguma intimidade com os/as vendedores/as, se já sou freguês, sempre peço para fechar os sacos de compras no varejo e dou (mostrando como) o nó de rabiola.
Já ensinei muito vendedor (serviço voluntário, de graça...) a fazer o espertíssimo nó de rabiola!
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# 76 da série Artes Casuais, em FotoLíteroGrafia
sábado, 26 de abril de 2025
[75] Visitante inesperado
sexta-feira, 7 de março de 2025
[74] Buracos em série
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Buracos em série - Foto Guina Araújo Ramos, 2025 |
Peguei
o costume de apoiar o celular na quina da pequena torre, o modem
emissor de wi-fi, da empresa que nos fornece internet e TV a cabo.
(Claro
que o serviço não é bom... Claro que toda hora sai do ar, fica lá um
sinalzinho rodopiando na tela. Claro, se fosse empresa estatal, todos os
canais de mídia estariam pedindo sua privatização. Claro, já é empresa
privada... Claro que a gente, bufando ou não, atura e paga.)
Hora
dessas, fiz uma foto ali por perto e, quando coloquei o celular com a
câmera aberta neste local, descobri essa imagem: uma sucessão de buracos
da lateral do aparelho, que mais parecem pontos pretos, em que nunca
reparara, a lente do celular distorcendo de forma interessante. Mais um
caso de arte casual!
Aí, foi só apertar o botão da câmera do celular. E depois dar uma garibada no contraste que nem tudo nasce pronto...
[Este texto é para quem gosta de saber (eu, por exemplo, adoro!) a história de cada foto.]