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O papel no pedaço - Foto Guina Araújo Ramos, 2025 |
A pergunta ali na lateral da papelaria é, evidente, um chamariz, um gancho de marketing...
Até porque não querem vender pedaços, mas uma variedade de bonitinhas peças de papel (ou não, desde que bonitinhas).
Pensei logo em fazer o meu aviãozinho preferido, uma das duas únicas peças de papel dobrado que sei fazer (a outra é outro aviãozinho, só que mais simples).
Mas, cadê papel?... Teve vez que quase entrei na papelaria para comprar uma folha só pra isso...
Nesse dia, tinha no bolso da camisa um mini prospecto, recém recebido na rua. De imediato, falei: é hoje!...
Enquanto ia e voltava aonde ia, fui dobrando o papel, passando a unha para firmar as dobras, rasgando mais ou menos, e quando cheguei de volta, jogo rápido, estava pronto!
Era um papelote mínimo, de gramatura excessiva para o tamanho, mas me serviu: fiz um aviãozinho "amostra grátis". Tão pequeno que nem voou direito: uns três metros, e caiu de bico.
Mas, saí satisfeito: respondi a pergunta a mim mesmo, na moral, na real.
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# 77 da série Artes Casuais, em FotoLíteroGrafia
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